Capitulo IV
“Você diz que eu tenho mudado Que eu não estou simplesmente envelhecendo É, como isso poderia ser lógico?.. Você não tem que acreditar em mim..Da próxima vez que me apontar o dedo, vou te apontar o espelho” Playing A God - Paramore
(Pov Tom)
- Tom!!! Eu deveria ter contado, me desculpe, acho que vamos todos....ou não, talvez conseguiremos. – disse Mary me deixando mais confuso do que já estava.
- Mary, será que você pode me explicar? To perdido aqui. – disse chamando sua atenção.
- Olhe, assim que Caroline chegar, você saberá. Agora, vá pra dentro descansar, você vai precisar. – disse ela se virando e entrando.
- O que? Olha, não sei se isso tem há ver com o assunto, mas a hora que cheguei isso estava pendurado nas arvores, e, bem, acho melhor você mesma ver. – disse tirando da jaqueta os medalhões.
- São verdadeiros. – disse ela sem ao menos olhá-los.
- Como sabe? Você nem olhou. – disse alterando a voz, elas estão me escondendo algo, e isso já esta me tirando do serio.
- Eu sei e pronto, agora entra Tom. – disse ela entrando e me deixando parado em frente da casa com cara de taxo.
(Pov. Caroline)
- Losing my religon - cantou Dave. Ai que ódio, nunca mais levo um bêbado para casa. Nada contra R.E.M – Losing my Religion mas com Dave bêbado cantando a musica fica uma merda, e o pior é que ele finge não me ouvir reclamando. Já desisti. - And I don't know if I can do it...Ei, por que fez isso sua louca?! – perguntou quando eu arranquei o som, com todos os fios e tudo. Hahaha, amanha ele me mata.
- Por que você não calou a boca, eu disse que iria fazer isso se nao calasse a boca. – disse o encarando com um sorriso.
- Você vai comprar um novo para mim, ou te mato. – disse ele emburrado. Ri e revirei os olhos.
- Claro, mas preste atenção na estrada. Amanha veremos isso.
- Você vai comprar um novo para mim, ou te mato. – disse ele emburrado. Ri e revirei os olhos.
- Claro. Amanha veremos isso. – disse olhando o retrovisor.
- Uhuum, amanha....- disse ele meio desconfiado. – Escuta, porque veio comigo, se poderia muito bem ter ido para a sua casa? – perguntou um pouco irritado.
- Primeiro, por que eu queria ter certeza de que não me enganaria e voltaria para o bar, segundo por que não estou cem por cento preparada para falar com Mary e Tom, terceiro, é legal irritar um bêbado, e por ultimo, não poderia deixar você dirigir neste estado bêbado em que se encontra. – disse sorrindo. Ok eu disse me acabando de rir, a cara de Dave estava impagável.
- Você...se importou comigo? Por quê? – perguntou meio chocado.
- Porque sim, e não se choque desse jeito. – disse revirando os olhos. – Que estrada eu pego mesmo?
- Virando a esquerda, depois é só vá reto. – disse ele ainda meio tonto. Por dentro eu ria. Claro que eu o traria para casa, quero saber o que estava acontecendo e para isso preciso dele inteiro, e não entre as ferrugens de seu carro. Não sou o pior ser do mundo, mas com certeza não sou o melhor.
Permanecemos o resto do caminho em silencio, apenas com ele cantarolando algumas musicas. Assim que chegamos, peguei suas chaves e ele me convidou a entrar na casa, fazendo uma péssima piadinha sobre “ vai ficar ai a noite inteira?” Como vampiros não podem entrar em lugares residenciais de humanos sem seres convidados, foi realmente uma péssima piada.
Era grande e branca, continha uma grande sala de estar, um arco a separando da cozinha, e uma porta que deveria ser o banheiro, havia também escadas que dariam em um segundo andar.
- Uma bela casa. – comentei.
- Obrigado, mas, o melhor esta na parte e cima. – disse Dave sorrindo malicioso e se dirigindo ao andar de cima. E eu meio a contra gosto, o segui.
Assim que chegamos ao andar de cima, vi algo totalmente diferente. Vi algo como dez portas, cinco em cada lado, uma bem distante da outra, e vi estacas, uma em cada porta. Ri, que idiotice, como se isso espantasse os vampiros.
- Estes são os quartos dos caçadores, somos nove e o ultimo quarto é o hospedes. – disse ele apontando os quartos. Parou diante a terceira porta a esquerda, e a abriu, entrou e deu passagem para que eu o seguisse, e assim o fiz. Era um quarto no mínimo bizarro. Na cômoda havia uma jarra com água benta, assim como pequenos frascos da mesma espalhados em alguns móveis do quarto. O guarda-roupa estava com as portas abertas, dava para ver uma coleção de estacas nas portas abertas, dentro alem de roupas haviam terços, que deviam ser usados para benzer a água, e um álbum de fotos. No centro do aposento, se encontrava a cama, desarrumada com algumas roupas a seu pé, algumas não, aquilo era o monte Everest, as paredes eram em uma mistura de braço em uma e azul na outra com um pequeno mural de fotos
- Precisa de uma arrumação aqui caçador. Você por acaso lava suas roupas?
- Claro que sim. Todo mês. – disse sorrindo, como se fosse um grande feito, se bem que vindo dele realmente era... – Você não se sente ameaçada, por vir em uma casa cheia de caçadores, e entrar em um quarto cheio de coisas para te ferir ou matar? –perguntou ele fechando a porta, e tirando o casaco.
- Uau, era para sentir medo esse tempo todo? Ou você tirar o casaco revelando esse belo cinto de coisas que podem me matar ou ferir era o propósito do medo? – perguntei rindo enquanto ele tirava o cinto e revirava os olhos. - Se vocês me machucarem, eu não vou poder ajudar, nem querer, nessa coisa de pedra ai. Ei, seu bêbado de segunda, cadê o respeito pelas mulheres? – perguntei quando ele começou a tirar as calças.
Ele parou, olhou para mim e soltou uma estrondosa gargalhada. Recolocou as calças, andou em minha direção, pegou meu pulso, abriu minha mão, juntou meus dedos, puxou meu pulso para cima na altura de meus olhos, e colocou minha mão na frente deles, depois fez o mesmo com a outra mão e disse.
- Pronto, agora vou me trocar, e a não ser que queira, não vai ver. E feche os olhos só por precaução.
- Pronto, agora vou me trocar, e a não ser que queira, não vai ver. E feche os olhos só por precaução.
- Você é um imbecil, espero que seja só o feito da bebida. – disse. Disse não rosnei.
- Prontinho miss respeito pelas mulheres, já pode olhar. – disse ele, e assim que destapei e abri os olhos o vi devidamente vestido com uma blusa larga (e quando digo larga digo de ter umas três vezes o seu tamanho, ta exagerei) e uma bermuda.
- Ótimo, vou embora, antes que Tom ou Mary venham atrás de mim. – disse abrindo a porta do quarto.
- Tudo bem, eu te acompanho até a porta. – disse.
- Certo. – Descemos as escadas e ao passarmos pela cozinha percebi um caçador ali. Ele me viu, e se pois furioso. Que idiota.
- Ei vampirinha de merda. – chamou ele.
- Merda? Vocês caçadores são estranhos em. – disse dando uma risadinha. – Pensei que quisessem minha ajuda, me sinto ofendida assim. – disse achando engraçado.
- Você ri não é. Acha que só porque fomos lhe pedir ajuda, é algo melhor? – disse ele se aproximando. – Ainda podemos te matar..
- Mas não vamos, - disse Dave o interrompido - porque precisamos de você, e de seus amigos, e não os mataremos depois de tudo. Não se preocupe. – disse ele olhando em meus olhos e sorrindo.
- Eu sei. – disse lhe sorrindo também.
- Continua sendo de merda, tiradora de vidas. – disse ele presunçoso.
- E você queria o que? Que comecemos animais? Acham que suas vidas valem mais do que as deles? Não como animais por dois motivos, o primeiro é por não ser tão bom, e o segundo é porque sei que vou ter nojo de mim mesma mais tarde. Sabe por quê? Porque um animal raciona sua comida entre o bando, ele procura um lar para sua família, ele faz coisas pensando em seu bando, diferente dos humanos, que só pensam em dinheiro, só pensam em seu bem estar, e quase nunca se perguntam o que os outros gostam, a única vez em que fazem isso, é para agradar a visão social que vocês tem, vocês fazem coisas como matar por vingança, se drogar para esquecer os problemas, são gananciosos, vão em busca de dinheiro e poder e muitas vezes esquecem a própria família, e por dinheiro vocês matam a si mesmos. Quando me olho no espelho de manha, não tenho nojo ou vergonha, pois não tenho medo de me alimentar de vocês, vejo vocês como vêem uma vaca, eu sigo meus instintos e não me condeno por isso, sei que só faço o necessário para me alimentar, assim como vocês matam vacas, eu mato vocês, é assim que funciona a cadeia alimentar. – disse e me virei em direção a porta.
- Woow, você acabou com ele, e comigo também. – disse ele em um sussurro.
- Claro que acabei, tenho que me defender certo? – perguntei rindo.
- Claro, claro – riu.
- Vou indo Dave, passo aqui as nove, não se atrase, vamos sair.
- Já disse que assim o relacionamento não anda. – disse ele revirando os olhos.
- Cale a boca Dave, e tome um remédio para a ressaca, se não agüento na bebedeira, imagine depois dela. – disse fazendo uma careta – Até amanha Dave, e sem atrasos.
- Tchau – ainda pude ouvir ele gritando antes de começar a correr em direção a minha casa.
E isso me faz lembrar, estou ferrada, Tom vai querer me matar, pois senti o celular vibrando durante o caminho, mas não atendi, estava nervosa de mais, e eles ouviriam o som de Dave cantando, o que não era nada agradável.
Quando eu contar para eles, tenho quase certeza de que vão me chamar de louca, e dizer que estou apenas caindo em uma armadilha. Mas eu não sei o porquê de confiar no Dave, não no grupo todo, aquele com quem discuti seria o ultimo a confiar, mas em Dave, eu vi algo que me passou confiança, o que só aconteceu duas vezes na vida que foi quando vi Mary, e quando vi Tom. Mas ainda sim o odeio, por ser um caçador retardado, e um humano imbecil.
Meu Remédio
Alguém misturou minha medicação
Alguém misturou minha medicação
Onde você machuca, onde você dorme
E você dorme onde mente
Agora você está em águas profundas e
Agora você vai chorar
Você tem uma mulher à sua esquerda
E um menino à direita
Começo a suar então me abrace forte
Alguém misturou minha medicação
Eu não sei o que estou tomando
Alguém misturou minha medicação
Mas, baby, está tudo acabado
Alguém misturou minha medicação
Alguém está na minha cabeça novamente
Alguém misturou minha medicação, de novo
Eu vou beber o que você derrama
E eu vou fumar o que você suspira
Vejo através da sala, com um olhar em seus olhos
Ele tenho um homem à esquerda e uma garota à direita
Começo a suar, então me abrace forte
Alguém misturou minha medicação
Eu não sei o que estou tomando
Alguém misturou minha medicação
Mas, baby, está tudo acabado
Alguém misturou minha medicação
Alguém está na minha cabeça novamente
Alguém misturou minha medicação de novo, de novo
Há um tigre no quarto
e um bebê no armário
Sirva outra bebida, mãe
Eu sequer quero isso.
Então eu me viro e acho que vejo
Alguém que se parece com você
Onde você machuca, onde você dorme
E você dorme onde mente
Agora você está em águas profundas e
Agora você vai chorar
Você tem uma mulher à sua esquerda
E um menino à direita
Começo a suar então me abrace forte
Alguém misturou minha medicação
Eu não sei o que estou tomando
Alguém misturou minha medicação
Mas, baby, está tudo acabado
Alguém misturou minha medicação
Alguém está na minha cabeça novamente
Alguém misturou minha medicação
Novamente. Novamente. Novamente
Novamente. Novamente. Novamente
Novamente. Novamente. Novamente
Alguém misturou minha medicação
Alguém misturou minha medicação
Alguém misturou minha medicação
Realmente, alguém deve ter misturado meus remédios, como eu posso confiar em um caçador humano? Aaai ai são os sinais da minha eterna velhice (?). Eu não posso confiar totalmente nele, a final de contas ele é um caçador.
Cheguei a frente de casa, e Mary veio me abraçar.
- Vou te apoiar menina, eu te conheço o suficiente para saber a sua escolha, e vou ficar do seu lado.
- Mary, do que você esta falando? – perguntei confusa.
- Da Lux lapidem, e você sabe disso. – disse ela apenas movimentando os lábios.
- E como sabe se vou aceitar isso? – perguntei também movimentando os lábios.
- Sei pois eu te conheço, e sei que adora um perigo, e sei também que esta insegura pensando que é uma armadilha, mas não é.
- E como você sabe disso Mary?
- Entre, precisa falar com Tom sobre isso, primeiro, e depois eu explico a vocês.
- Tudo bem. – disse por fim e entrei.
(Pov. Dave)
Assim que Caroline correu, entrei na casa, e vi Gabriel me encarando, com a eminente raiva por Caroline transbordando.
- Por quê? – perguntou ele.
- Por que o que? – perguntei de volta.
- Por que apoiou a vampirinha? O que deu em você alem da bebedeira. –perguntou com sarcasmo.
- Porque precisamos dela, e você sabe disso, e nós não vamos matá-la e muito menos a “família” dela, e você também sabe disso.
- Por que não matamos? Quero dizer, depois que a conseguirmos pega a tal pedra e achar uma maneira de destroçá-la...podemos matá-la.
- Não, nós não podemos, acho que você sabe o porque..
- Podemos sim, você que esta querendo a vampirinha, mas tudo bem amigo, você pega ela e depois a matamos. O que acha? – perguntou sorrindo como se tivesse tido a melhor idéia do mundo. Eu vi tudo ficando vermelho, e, como se tivessem vida própria, minhas mãos já se fechavam em punho e acertavam sua cara.
- Idiota. Não podemos matá-la porque prometemos a ela, há alguns anos atrás, que não a mataríamos que não mataríamos sua “família”. – disse e me virei subindo as escadas e subindo para meu quarto.
N/A: Ola como estao?
eu fui viajar ai nao deu para postar ontem sorry, mas descontem, quarta é meu niver O/
mas aqui estou eu O/ kkkk
Fanie seu Tom é o Taylor viu? ta feliz agr? u.u
beijos
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