“É como um desses sonhos ruins, quando você não consegue acordar. Parece que você desistiu, você teve o suficiente
Mas eu quero mais, eu não vou parar” I Don’t Believe you – Pink.
* * *
- Mary te contou da..nossa história?
- Na verdade, ela apenas me contou que te conhecia, mas já que tem uma história estou muito interessada em saber. – disse curiosa.
- Caroline, – frisou meu nome - se Mary não lhe contou ainda, talvez..nao seja uma boa ideia então..
- Por favor? – o interrompi.
- Já ouviu falar na Lux lapidem?
- Claro, a pedra que nos faz ter luz a todo tempo e a rouba dos humanos. – disse. Eu conhecia essa história - Mary já me falou sobre ela, a algum tempo, mas não acredito que seja real. Até porque não tem como se roubar a luz do sol. Mas o que isso tem há ver com você e Mary?
- Ah sim, claro, e também não tem como vampiros existirem. – disse ele sarcástico. – O fato é que ela existe. – Bem, deixe que Mary me conte mais tarde.
- Mas, mesmo se existir, por que ainda não foi ativada?
- É preciso de certo feitiço.
- Feitiço? Do tipo, bruxas e caldeirões? – perguntei incrédula.
- Sim.
- Mas bruxas não existem, eu sei que vampiros sim, mas esse negocio de fazer feitiços, fala sério. Não acho que rãs e aranhas façam uma pedra da luz se ativar.
- Na verdade, os feitiços são mais como...como posso dizer? Como maldiçoes. Em latim.
- Certo. – eu disse e fiquei algum tempo pensando. – Espera. – disse quebrando o silencio – O que eu tenho haver com isso?
- Você, Mary, e seu amiguinho, conhecem muitos vampiros, certo? Conhecem Os vampiros, o clã todo poderoso que guarda a pedra e os obrigam a viver secretamente (N/A: ahshuas não, nao são os Volturi uasash, mas bem q eu lembrei muito na hora de escrever kk)
- Não sei você pode muito bem estar armando algo para nos pegar, todos nós. O que quer com eles? E conosco? E não acho que eles nos obriguem á os obedecer, é como se eles fossem um exemplo, matamos, mas sem sermos descobertos para evitarmos rebeliões de sua parte.
- Tanto faz. Acha que seriamos loucos? Nem que fossemos o dobro de vocês, não teríamos chances. E outra, por que eu brincaria com algo, que pode me prejudicar todos os humanos?
- Não sei, humanos são estranhos.
- Isso vindo de alguém que toma sangue das criaturas estranhas e tem poderes estranhos de controle. – disse ele. – A questão é, que precisamos de sua ajuda, e de outros vampiros. Acho que as bruxas realmente estão com a pedra.
- E para que elas iriam querer acabar com os vampiros e humanos?
- Não sei, e é para isso que preciso de sua ajuda.
- Olha, eu tenho que pensar. E além de tudo não confio em você, nem em nenhum outro caçador.
- Tudo bem. Vou te dar um tempo para pensar. – disse ele sorrindo. – Moço, me vê uma dose de whisky. – pediu ele ao barman.
- Duas, por favor. – pedi. Assim que chegaram, nos olhamos. – Um
- Dois...
- Já – e viramos tudo de uma só vez. – ganhei. – disse ao perceber que ele terminará dois segundos a pós eu.
- Já – e viramos tudo de uma só vez. – ganhei. – disse ao perceber que ele terminará dois segundos a pós eu.
- Mais uma? – perguntou ele.
- Não. Tenho que caçar. – respondi em voz baixa. Vi seu rosto ficar tenso, assim como seu corpo, se seu coração acelerar.
- Certo. – disse ele abaixando a cabeça. – Leve isto. – disse ele me dando uma corrente.
- Pra que? O que é isso?
- É o que me permite te ver, quando esta atacando suas vitimas.
- Certo. – eu disse. Quando estamos saindo de algum lugar, com nossas vitimas, ou apenas chegando perto delas, ficamos invisíveis, para que ninguém suspeite de nós, e não tenhamos ficar nos mudando toda hora. Me levantei. – Porque esta me dando ele?
- Não estou dando, só não quero ver você indo pra fora do bar com algum humano inocente. Quando for atrás de você, para saber sua resposta, você me devolve...Oh não, pode ficar... – disse meio confuso e pensativo.
- Esta bem. – disse e sai andando. Caçador idiota. Deveria saber que nunca se deve bobear com um inimigo. Ainda mais se esse inimigo for um vampiro, e puder te matar. Mas, já que ele deixou a corrente, não vou reclamar. Posso entendê-lo, ele quer que confiemos nele, mostrando que também confia em mim. Continua sendo um idiota. Nossa, esqueci completamente da tal história com a Mary, depois eu vou perguntar novamente para ela.
Fui em direção ao Tom, que me olhava fixamente. Uma coisa da qual já era acostumada, sempre o pegava me olhando fixamente, com um olhar perdido, mas acho que ele somente fica pensando e acaba olhando para mim. Mesmo assim não deixa de ser estranho.
- O que foi? – perguntei ao perceber que ele continuava me olhando, e que eu a estava a sua frente.
- O que você fazia com aquele caçador?
- Não foi nada. Só estávamos conversando, como duas pessoas civilizadas fazem.
- Caroline! – exclamou ele.
- O que é? É verdade, e não se fala mais nisso. Em casa te conto melhor, a você e a Mary, certo?
- Esta bem, mas tome cuidado não confio nele. Carol, você é minha garotinha, não suportaria que um humano dado a sabe tudo te tirasse de mim. – disse ele olhando em meus olhos.
- Esta tudo bem Tom, não é como se eu não soubesse me defender.
- Mary me contou de seu ultimo encontro com ele. Ela também já teve seus encontros com ele, ele é bom, um dos melhores Carol. – disse ele olhando em direção ao Dave.
- Eu sei, e sei me cuidar. Agora vamos caçar, já estou morrendo de fome. E ele não é pareo para mim, sozinha acabai com dois amigos seus, não cheguei a matá-los, mas quase o matei.
- Certo, e cuidado. – avisou ele uma ultima vez, para depois nos separarmos.
Comecei a andar pela boate, fui até a pista de dança e comecei a dançar.
- Hey gata! – chamou um garoto. Meu Deus que escroto. ECA, acho que minha janta hoje não será tão...éer..boa.
- Sim? – disse um pouco a contra gosto.
- Vamos dançar um pouco gata?
- Claro. – disse fingindo um sorriso, e fui seguindo ele. Fiquei invisível, e começamos a dançar.
- Vamos para um lugar mais reservado gata? – perguntou ele após um tempo dançando, e devo dizer que esse bicho dança mal.
- Claro imbecil. – disse apenas movimentando os lábios.
Seguimos para fora da boate, e assim que já estávamos a alguns metros da boate, ele tentou me beijar, só que eu, mais rápida e faminta, o mordi e larguei no meio da calçada. Eu realmente odeio os humanos, tem um ego tão grande, que acham que são capazes de tudo.
Posso ser uma criatura repugnante, que mata, e odeia, mas os humanos são tão piores. Eles comentem erros e culpam todos, menos a si mesmos, em tantos aspectos que nem saberia explicar. Tenho raiva de já ter sido assim, mas todos esses anos me deram sabedoria, e muito ódio, por ver que eles se estragam de Tal forma, que realmente merecem quando um vampiro lhes rouba a vida ou alma.
Fui para casa, sabia que assim que se alimentassem, Mary e Tom voltariam para casa. Fiquei pensando no que Tom havia me dito. Será ele estava certo? Será que estaria falando a verdade? Eu não podia confiar em um caçador, por dois motivos:
Primeiro: um caçador só mata vampiros, pois nos acham uma ameaça, mais não percebem que a verdadeira ameaça é o próprio humano. E segundo: só por todos eles serem humanos, eu nem precisaria ter dito o primeiro motivo.
- Carol? – chamou alguém do lado de fora, que reconheci como Tom.
- Sim Tom? – respondi.
- Venha ver uma coisa, rápido. – disse ele afobado. O que será? Em meio segundo já estava lá.
- O que foi Tom? – questionei não vendo nada. Ele apenas ergueu uma das mãos, apontando para uma arvore, em frente a casa. Estaquei. La haviam varias correntes como a que o caçador me entregou.
- Sabe o que é isso, certo?
- Sim.
- Caroline, o que você e aquele caçador conversaram?
- Espere, quando a Mary voltar, eu falo...
- Caroline..
- NÃO Tom, eu só conto quando ela chegar.
- Onde você se meteu garota? – perguntou ele se aproximando de mim.
- Eu não me meti em nada. – por em quanto. Pensei. Eu ainda não tinha certeza, mas, dependendo do que Tom e Mary decidissem, sim ou não, isso com certeza afetaria minha decisão também. Ele ficou bem próximo a mim, e olhou em meus olhos.
- Carol...
- Sim? – respondi erguendo uma sobrancelha. Nesse momento, ele se distanciou, como se levasse um choque pela minha voz. – pegue os medalhões, vou verificar se são verdadeiros.
- Pegue você. – murmurei contraditória. – Me ligue assim que Mary chegar.– pedi. – Só não prometo voltar tão rápido. Ah, e não, não falo onde vou. – disse já sabendo que a pergunta viria, mas ao que parece ele não deu atenção ao que eu disse.
- Aonde vai Caroline? – perguntou semicerrando os olhos. Eu não disse para não perguntar? Chato.
- Não importa aonde vou. – disse e corri. Rindo da expressão de Tom. Sentia falta dele, mas isso não o deixa menos....irmão.E chato. Essa mania de sempre achar que vou quebrar dele, acho mais provável eu o quebrar do alguém me quebrar.
E lá estava eu, andando solitariamente, ou melhor, correndo solitariamente, pela floresta..
http://www.youtube.com/watch?v=GMDd4on20Yg (link da musica)
Boulevard Of Broken Dreams - Green day
I walk a lonely road
The only one that I have ever known
Don't know where it goes
But it's home to me and I walk alone
I walk this empty street
On the Boulevard of broken dreams
Where the city sleeps
And I'm the only one and I walk alone
I walk alone
I walk alone
I walk alone
I walk a...
My shadow's the only one that walks beside me
My shallow heart's the only thing that's beating
Sometimes I wish someone out there will find me
'til then I walk alone
Ahh Ahh Ahh Ahhh
Ahh Ahh Ahh Ahhh...
I'm walking down the line
That divides me somewhere in my mind
On the borderline of the edge
And where I walk alone
Read between the lines of what's
Fucked up and everything's all right
Check my vital signs to know I'm still alive
And I walk alone
I walk alone
I walk alone
I walk alone
I walk a...
My shadow's the only one that walks beside me
My shallow heart's the only thing that's beating
Sometimes I wish someone out there will find me
'Til then I'll walk alone
Ah-Ah Ah-Ah Ah-Ah Ahhh
Ah-Ah Ah-Ah I walk alone, I walk a...
I walk this empty street
On the Boulevard of broken dreams
When the city sleeps
And I'm the only one and I walk a..
My shadow's the only one that walks beside me
My shallow heart's the only thing that's beating
Sometimes I wish someone out there will find me
'til then I walk alone!
Não sei ao certo aonde ir, não sei ao certo o que fazer. Minha decisão já está tomada. Independente de Mary ou Tom me apoiando nela, posso estar pondo tudo em risco, mas espero estar tomando a decisão certa, do contrario...
(Pov. Dave)
- Conversou com ela Dave? – perguntou-me pelo celular. Ainda estava na boate,, assim que vi que Caroline foi embora, sai e liguei para John Slagger, que em trabalhos normais ele seria um tipo de chefe, no nosso trabalho, ele é o líder. Descobriu sobre a Lux Lapidem, ele quem nos contou que Mary e a garotinha Caroline poderiam ajudar a pegar a pedra. Me mandou para tais coisas dizendo que era o mais qualificado, e que se elas aceitassem, eu iria com elas, e ele ficaria aqui nos esperando com mais três dos dez caçadores.
- Sim, ela disse que iria conversar com os outros dois e que depois me responderia. – informei.
- Ótimo, Dave. O que você fez para conseguir isso? – perguntou e pode perceber que estava feliz.
- Tentei convencê-la, você sabe, do mesmo jeito que você me convenceu, com uma bebida, - ri – e o que pode acontecer se ela não me ajudar. Dei meu medalhão para ela, sabe, como que dizendo que ela pode confiar em mim como eu confio nela.
- Sim Dave, ótima idéia, mande Locke que esta na área levar os medalhões que estão escondidos no porta-malas do carro.
- Certo, mas por que eles estão lá? – perguntei desconfiado.
- Porque iria te mandar dar a eles, mas você foi adiantado e esperto Dave. Por isso te escolhi para isso, porque sem precisar já sabe o que fazer. – disse e soltou uma gostosa gargalhada.
- Obrigado John. Eu não vou te decepcionar. – comentei rindo.
- Credo menino, não é nenhuma entrevista de emprego. – disse e riu – Queria que os ouros caçadores fossem como você Dave, sempre tão prestativo. – suspirou.
- Nem todos podem ser tão bons quanto eu, não estou me gabando John, é só que, até os vampiros dizem que sou um dos melhores caçadores entende? – ri .
- O pior é que é verdade. – rimos – Bem, tenho que ir Dave, tchau.
- Tchau John. – e desligamos.
(POV Tom)
- Como deixou ela sair assim Tom? Sem mais nem menos. – implicou Mary comigo. Assim que ela chegou, tentei falar com Caroline, mas essa não atendia o telefone, e então Mary surtou ao ver os colares, e saber que Carol andou conversando com Dave.
- Já disse. Ela simplesmente pediu para ligar quando você viesse, e saiu correndo, meio sem rumo. Você sabe que ela é rápida, não tem como segui-la.
- Tom, ela pode ter se encrencado. NOS encrencado. – disse ela preocupada. – Droga Tom! DROGA! Não tem como conseguir, não tem Tom.
- Não tem como conseguir o que? – perguntei a ela. Mas ela estacou, paralisou, com a boca aberta. – Mary?- chamei, mas ela continuou paralisada. – Mary! Mary –gritei chacoalhando – a. – mas ela não se moveu. Mary, um humano vindo rápido. – tentei, e seu sorte ela com os olhos esbugalhados olhou para os lados, e por um momento paralisou novamente.
- Droga! – exclamou voltando a me olhar e a se mexer. – Tom!! Me desculpe eu deveria ter contado. Acho que vamos todos...Ou talvez não...
N/A: ooooi gente, entao... mereço coments? ( cruzando os dedos para que sim kkk)
vou postar aqui em baixo a foto com o nome completo dos personagens ok:
Caroline Jenny Maccoy Mary Lee Maccoy
N/A: ooooi gente, entao... mereço coments? ( cruzando os dedos para que sim kkk)
vou postar aqui em baixo a foto com o nome completo dos personagens ok:
Caroline Jenny Maccoy Mary Lee Maccoy
Tom Swillen Maccoy
Dave Frossard
Bom gente, não são todos é claro, só os de agora, porque nao estao todos definidos, entao eu vou colocando conforme eles forem aparecendo ok? Cap totalmente dedicado a Amanda, parabéns linda, e a Barbara, qu efoi muito sincera, me deu criticas e opnioes, exatamente o que eu precisava. Beijos gente, comentarios? kkk
na minha opinião o Tom deve ser mais gato
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